O esquecimento faz parte do cotidiano das pessoas. Entretanto, quando se instala a doença, aparentemente tudo se apaga e deixamos nossos conhecimentos, valores, amores... Será? Estudamos os sintomas e os diagnósticos. Esmeramos no tratamento, mas e a pessoa? Quem fica? A doença ou o indivíduo? Por acaso a enfermidade que atinge mortalmente o cérebro, destrói também a alma?
Sabemos de muitas coisas, mas e a perspectiva de quem adoece? E quem perde seu juízo... como se vê e o que pensa? Baseando-me em histórias corriqueiras de idosos, familiares e cuidadores, mergulhando em sua intimidade, aliada a experiencias dos meus queridos avós na vivência pós-guerra, criei a divertida história de Dônio, cujo desenvolvimento enraíza-se em verdadeiro mundo esquecido...
Aproveitem!
A autora